O projecto tem como principal objectivo proteger os ovos de tartarugas marinhas que desovam nas praias do Lobito. Há seis anos em funcionamento, o projecto vai agora passar a contar com o apoio da administração local.
De acordo com a criadora e líder do projecto, Deluz Lacor, desde que este foi criado que a evolução tem sido notória.
"Registamos uma grande evolução desde a criação do projecto. Já libertamos 103 ninhos avaliados com mais de 10 mil tartarugas que foram colocadas no mar e protegemos 120 progenitoras dos caçadores furtivos", disse, citada pela TPA.
De acordo com a especialista, "são necessários mais ou menos mil tartarugas marinhas bebés na água", uma vez que há espécies que demoram anos a voltar ao local onde desovam. É o caso da tartaruga Oliva que demora cerca de 15 a 25 anos a voltar ou da Tartaruga-de-Couro que demora entre 20 a 30 anos.
Carlos Vasconcelos, administrador municipal do Lobito, alertou para o facto de as pessoas terem de deixar de comer carne de tartaruga, porque "senão este animal vai continuar a ser uma espécie em extinção".