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Chimpanzé bebé ferido por caçadores furtivos transferido para a República do Congo

As autoridades nacionais transferiram um chimpanzé bebé, ferido por caçadores furtivos, para tratamento médico no Santuário Nacional de Tchimpounga, na República do Congo.

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Segundo uma nota de imprensa do Ministério do Ambiente, citada pela a Angop, o chimpanzé bebé, de um ano e meio, tem uma bala no corpo e foi golpeado com uma catana no olho direito.

Na nota refere-se que, além do resgate de crias de chimpanzés, gorilas e papagaios cinzentos, vítimas de caça furtiva, as autoridades angolanas estão a sensibilizar as comunidades para os crimes ambientais e a apelar aos cidadãos que criam em casa estas espécies para a sua entrega voluntária, tendo sido devolvidos nove chimpanzés.

Angola já entregou sete chimpanzés ao Santuário Nacional de Tchimpounga, três dos quais em Agosto do ano passado. Este é o maior santuário de África, com uma extensão de 26 hectares e foi criado em 1992 na cidade congolesa de Ponta Negra.

Uma parceria entre o Instituto Nacional de Biodiversidade e Áreas de Conservação de Angola e o Instituto Jane Goodall prevê que o país lusófono transfira para o santuário congolês estes animais em vias de extinção, devido à caça furtiva, até que formalize o seu próprio santuário.

Em 2018, o Ministério do Ambiente, no âmbito da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES), fez um diagnóstico sobre a caça furtiva no Parque Nacional do Maiombe, visando proteger as espécies ameaçadas por este fenómeno e identificar as que se encontram em vias de entrar nos mercados de tráfico ilegal, nomeadamente o papagaio cinzento africano, o leopardo, o pangolim de barriga branca e o pangolim gigante.

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