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Obras do novo aeroporto de Luanda vão ser submetidas a correcções de engenharia

O Governo anunciou que as obras do Novo Aeroporto Internacional de Luanda (NAIL) vão ser submetidas a correcções de engenharia e funcionalidade, para adequar a estrutura aos padrões da modernidade, inovação e de conforto dos passageiros.

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Segundo o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, as correcções ao projecto, a decorrer até 2022, serão lideradas por uma comissão técnica, a indicar.

As medidas resultam de informações constantes de um memorando sobre o estado de execução da obra, aprovado Quarta-feira em Conselho de Ministros, em que não foi avançada uma data para a abertura das operações aeroportuárias.

"Estamos a falar de um projecto que começou há 10 anos, cuja concessão também é muito antiga", afirmou Ricardo de Abreu, aludindo à obra em edificação na comuna do Bom Jesus, no município de Icolo e Bengo, a 30 quilómetros de Luanda.

Em Outubro de 2017, após uma visita realizada pelo Presidente João Lourenço, foi anunciado que o NAIL deveria começar as operações em 2019, um atraso de dois anos em relação à previsão anterior, tendo o adiamento sido justificado por dificuldades financeiras.

Quarta-feira, o ministro dos Transportes assegurou que já existe uma reserva financeira do Ministério das Finanças para se avançar com os trabalhos de correcções.

As obras do NAIL estão avaliadas em mais de 5000 milhões de dólares.

Dados do NAIL referem que a pista norte está com um grau de execução de 66 por cento e a pista sul com 56 por cento, sendo que a placa central para acesso das aeronaves ao terminal está executada em 58 por cento.

No terminal principal estão concluídas a estrutura de betão armado e a metálica da cobertura, assim como a totalidade das fachadas.

O Novo Aeroporto Internacional de Luanda poderá acolher até 15 milhões de passageiros por ano, sendo 10 milhões do tráfego internacional e cinco milhões do nacional.

Problemas de ordem financeira, técnica e operacional têm vindo a condicionar o decurso das obras e obrigaram à substituição do empreiteiro, com garantia de financiamento para a execução dos trabalhos. Até 2018, o projecto foi financiado por fundos da China.

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