José Lima de Massano, que falava aos jornalistas após a sessão da Comissão Económica do Conselho de Ministros, não adiantou a proporção da redução, indicando que a reunião apreciou a proposta de aviso sobre comissões e despesas de operações em moeda estrangeira.
Trata-se de um instrumento que estabelece os limites máximos para as comissões, despesas cobradas nas transacções e margem cambial aplicadas em determinadas acções, com vista a proteger os consumidores de serviços financeiros.
Segundo José de Lima Massano, a medida resulta de um trabalho que foi desenvolvido com a participação dos próprios bancos comerciais e a Associação Angolana de Bancos (Abanc).
Além da redução, acrescentou, o BNA procura também contribuir para que as relações com os consumidores "sejam mais justas" e que "permitam o contínuo crescimento da economia numa lógica de melhoria também do próprio ambiente de negócios".
Lima Massano salientou que o Banco Nacional de Angola vai prosseguir com a redução das taxas para que possa também regular as comissões que são cobradas para transacções em moeda nacional e com o mesmo sentido.