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Sonangol assume “condicionamentos” na distribuição de combustíveis em Luanda

A petrolífera Sonangol admitiu "condicionamentos" no abastecimento de combustíveis em Luanda nos últimos dias, sobretudo de gasolina, que justifica com a necessidade de "reestruturar alguns processos", mas garantindo que não há escassez.

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Em comunicado, a Sonangol Logística indica que a reestruturação está ligada à necessidade de avaliar a quantidade exata de combustível aos diferentes consumidores.

Segundo a Sonangol Logística, que fala em consumidores intermédios e finais, esse "condicionamento logístico" serviu para que os reabastecimentos em curso, assim como as reposições posteriores, possam ir ao encontro das necessidades do mercado.

A petrolífera estatal sublinha que o mercado leva sempre alguns dias a voltar à normalidade a seguir a qualquer alteração no curso regular de distribuição de combustível, o que induz a "falsa percepção de existência de escassez de produto, o que não é o caso".

"A Sonangol Logística apela à tranquilidade dos seus consumidores e à denúncia às autoridades sempre que verifiquem o descaminho do aludido produto", realça-se no comunicado.

Nos últimos dias multiplicaram-se as longas filas de carros em postos de abastecimento da capital, que registavam, na sua maioria, falta de gasolina, situação que não era vista em Luanda desde Dezembro de 2017.

O nosso país é o segundo maior produtor de petróleo em África, depois da Nigéria, mas devido à ainda reduzida capacidade de refinação continua a importar combustível. Está em curso o processo de construção de duas novas refinarias, que se vão juntar à já existente em Luanda, que data do período colonial.

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