A informação resulta de dados do Ministério das Finanças compilados pela Lusa, sobre a arrecadação de receitas diamantíferas, apontando que em 2017 o país vendeu, globalmente, mais de 1102 milhões de dólares em diamantes, um aumento neste caso inferior a 0,5%, face a vendas do ano anterior.
Em 2016, de acordo com os mesmos dados, cada diamante angolano foi vendido, em média, a 121,1 dólares por quilate, valor que em 2017 diminuiu para 117,23 dólares.
Globalmente, as receitas fiscais geradas com a venda destes diamantes, o segundo maior produto de exportação do nosso país, subiram 5 por cento entre 2016 e 2017, para 14,7 mil milhões de kwanzas, entre Imposto Industrial e royalties pagos pelas empresas mineiras.
O Presidente João Lourenço exortou em Novembro o novo conselho de administração da Empresa de Comercialização de Diamantes (Sodiam) a trabalhar para reforçar as receitas do Estado oriundas da venda de diamantes.
"Acreditamos que os empossados são pessoas à altura para organizar a comercialização dos nossos diamantes, no sentido de melhor servir a nossa economia", apontou João Lourenço, ao dar posse à nova administração daquela empresa pública, que passou a ser liderada por Eugénio Bravo da Rosa.
Segundo o Governo, com a entrada em operação do maior kimberlito do mundo, na mina do Luaxe, na província da Lunda Sul, e de outros projectos de média e pequena dimensão nas províncias diamantíferas das Lundas Norte e Sul, mas também em Malanje, Bié e no Kuando Kubango, Angola poderá duplicar a actual produção diamantífera anual já a partir deste ano.