De acordo com o teor do decreto presidencial, de 7 de Março e ao qual a Lusa teve acesso, trata-se de uma emissão especial de Obrigações do Tesouro em Moeda Nacional (OTMN) a entregar directamente ao BPC "como aumento de capital".
"Desta maneira possibilitando os rácios prudenciais do banco e possibilitando assim a expansão das suas actividades creditícias", lê-se no mesmo decreto, assinado pelo Presidente João Lourenço.
Esta emissão, a concretizar pelo Banco Nacional de Angola, será no valor de 848,6 milhões de dólares, com maturidade de 10 anos e juros de 7,5 por cento ao ano.
O Ministério das Finanças, em representação do accionista Estado, detém 75 por cento do capital social, juntamente com o Instituto Nacional de Segurança Social (15 por cento) e a Caixa da Segurança Social das Forças Armadas (10 por cento).