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Governo aprovou concessão de exploração de diamantes a dois consórcios privados

O Governo aprovou a concessão de direitos da exploração artesanal de diamantes numa área total de quase 500 quilómetros quadrados, no interior norte do país, a dois consórcios privados. As concessões são atribuídas, segundo despachos do Ministério de Geologia e Minas, à Organização de Exploração Artesanal e Semi-Industrial de Diamantes (OEASID), na bacia do Cuango, e à cooperativa Nharea Diamond, na área do Dando Cuanza. A primeira estende-se por uma área de 187 de quilómetros quadrados e a segunda por 306 quilómetros quadrados, entre as províncias da Lunda Norte e Sul.

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Estas duas concessões de exploração artesanal de diamantes permitem a utilização de equipamentos semi-industriais, de acordo com os respectivos despachos, assinados pelo ministro Francisco Queiroz, ao abrigo do Código Mineiro e da Lei do Investimento Privado.

Por se tratar de produção artesanal de diamantes, mas podendo utilizar equipamentos pesados - em Angola são também atribuídas licenças individuais para exploração totalmente artesanal -, a Endiama e o Corpo de Segurança de Diamantes serão chamados a trabalhar com as concessionárias. Nomeadamente na preparação dos procedimentos de extracção, armazenamento do cascalho, lavagem, recuperação e venda de diamantes, "com destaque para as medidas de segurança", lê-se ainda nos despachos.

Do total da extracção angolana no último ano, 8,75 milhões de quilates da produção industrial seguiram para exportação, avaliada em 1,308 mil milhões de dólares. Dados da indústria diamantífera mundial apontam Angola como quinto maior produtor de diamantes. Só a mina de Catoca, na província da Lunda Sul, produz anualmente seis milhões de quilates de diamantes, sendo considerada a quarta maior do género a nível mundial.

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