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Economia

Simplificação de vistos torna país mais atraente para investidores e turistas, afirma relatório internacional

Tendo em conta um processo de modernização levado a cabo pelo Serviço de Migração e Estrangeiros, o nosso país está a iniciar a concessão de vistos de turismo e ordinários com múltiplas entradas, cuja aplicação estava condicionada face à falta de condições.

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Esta facilitação na atribuição de vistos por parte de Angola foi bem vista num relatório da autoria da inglesa Economist Intelligence Unit (EIU), que considera que a medida torna o país mais atraente para investidores e turistas, criando novas fontes de receita e contribuindo para a diversificação da economia, combatendo assim a tão comentada crise petrolífera.

A empresa, que se especializa em análises sobre países, industria e governação afirma que a medida foi “recebida calorosamente por empresários visitantes e investidores”, refere o Macauhub. “Dado o ritmo lento dos negócios em Angola, um mês nem sempre é suficiente para um investidor se reunir com as pessoas relevantes no Governo e flexibilidade adicional é certamente mais atraente”, afirma o último relatório da EIU. Actualmente, os vistos ordinários têm uma duração de apenas 30 dias, podendo ser renovados no país por duas vezes, no entanto estão condicionados a um processo extremamente moroso.

A Economist Intelligence Unitel refere ainda que a criação de um visto turístico é também uma medida de extrema importância, tendo em conta que poderá “ajudar a desbloquear o forte potencial turístico de Angola, que em larga medida continua por aproveitar”.

Outra das modernizações anunciadas tendo em conta a facilitação de entradas no país foi a aceleração das chegadas internacionais, tendo em conta o sistema RAPID, que permitirá aos cidadãos angolanos e estrangeiros abrangidos pelos distintos acordos existentes a transposição da fronteira de forma automática. Esta medida foi também considerada positiva pela empresa londrina: “Estas são medidas bem-vindas para um país que, dado o rápido declínio das suas receitas petrolíferas, precisa de fazer tudo o que puder para se tornar mais atraente para investidores e criar novas fontes de receitas”.

A EIU termina o seu relatório sobre o nosso país concluindo que Angola deverá dar prioridade a relação com parceiros internacionais como são a China, os Estados Unidos da América e União Europeia, tendo ainda em conta os países da sua região.

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