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Economia

Maksen: “Acreditamos em Angola, na economia, nas empresas e na capacidade dos angolanos”

Chegou a Angola em 2007 com uma vontade: crescer com o nosso país e fazer parte da sua rota de desenvolvimento. Agora foi a própria Angola tomou também parte da Maksen, representando 20 por cento da operação global da consultora. “A nossa operação em Angola tem vindo a ter um crescimento significativo e sustentado”, refere António Veríssimo, Maksen Angola Managing Partner, em entrevista ao VerAngola. A empresa conta com meia centena de consultores profissionais no país, empenhados em “fazer acontecer” projectos em áreas que vão desde as telecomunicações ao sector financeiro, passando pela energia e pelo oil&gas. Estratégia empresarial e de negócio ou organização, processos e análises económico-financeiras são algumas das mais-valias trazidas pela Maksen.

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Qual o conceito da Maksen? Como é que surgiu este projecto de consultadoria?

Maksen foi criada em 2003 com o objectivo de prestar serviços de consultoria estratégica e de negócio, de sistemas/tecnologias de informação e de engenharia/redes de comunicações, apostando nos mais elevados níveis de rigor, profissionalismo, inovação e qualidade.

Em que áreas operam e de que serviços dispõem?

Com uma crescente presença internacional, desenvolvemos hoje projectos nos diversos continentes do globo, centrando a nossa actividade na prestação de serviços de consultoria em quatro grandes áreas: estratégia empresarial e de negócio; organização, processos e análises económico-financeiras; sistemas e tecnologias de informação; engenharia e redes de comunicações.

Angola representa já 20 por cento da operação global da consultora. Como classificam este sucesso obtido no nosso país?

A nossa operação em Angola tem vindo a ter um crescimento significativo e sustentado, apoiado sobretudo na confiança que os nossos clientes têm na elevada amplitude e qualidade dos nossos serviços, bem como no forte sentido de compromisso que as nossas equipas têm com as equipas dos nossos clientes. Se a tudo isto aliarmos uma forte especialização sectorial e a nossa elevada capacidade de ajudar a “fazer acontecer” os projectos, obtemos a combinação perfeita para sermos o parceiro de excelência das principais organizações nacionais.

Estão presentes em Angola desde 2007. Quais os projectos mais relevantes da empresa no nosso território?

Temos tido a oportunidade de apoiar a definição estratégica, o planeamento, a gestão, a execução, a implementação e o acompanhamento de projectos muito estruturantes nos vários sectores de actividade, destacando, entre outros:

  • Ao nível das telecomunicações: planeamento, implementação e fiscalização de redes de telecomunicações (GSM, LTE, FO, etc), revisão de plataformas tecnológicas operacionais.
  • Ao nível do sector financeiro/segurador: implementação de sistemas tecnológicos de business intelligence, fiscalização de crédito concedido, implementação de sistemas core bancário.
  • Ao nível do sector energético/oil&gas/recursos naturais: estudos de viabilidade e gestão de projectos de implementação de infra-estruturas de produção/distribuição de energia, criação de ferramentas de controlo de indicadores e acompanhamento de programas/projectos, bancos de dados sectoriais.
  • Ao nível do sector público administrativo: bancos de dados sectoriais, redefinição de processos/organização, implementação de soluções tecnológicas integradas para automatização de processos e melhoria dos mecanismos de workflow; entre outros.

Colaboram regularmente com parceiros empresariais ou institucionais no país? Quais os principais clientes do grupo em Angola?

Por compromissos de confidencialidade não podemos revelar a identidade dos nossos clientes. Podemos, contudo, salientar que apoiamos, com muito orgulho, as principais organizações de tutela, de regulação e empresariais, operadores públicos e privados dos vários sectores de actividade. Destacamos as telecomunicações, sector financeiro/segurador, energia/oil&gas/recursos naturais e sector público. Na generalidade destes sectores, apoiamos as organizações em modelos de recorrência e continuidade, o que é revelador do grau de compromisso, parceria e confiança existentes.

De que forma tencionam contribuir para a evolução do mercado angolano?

De um modo geral, o apoio que prestamos aos nossos clientes tem sempre como objectivo final apoiar um conjunto de vertentes organizativas, tecnológicas, processuais e de capacitação de recursos humanos. Em termos práticos, falamos de um contributo para o aumento do nível de recursos qualificados (gestão, tecnologia, engenharia, vertentes técnicas específicas), o apoio à melhoria das infra-estruturas estruturais (redes energéticas, águas, transportes), o fortalecimento dos grupos económicos e da sua relação com os clientes/consumidores (sector financeiro, telecomunicações, outros), e um desenvolvimento da iniciativa empresarial a nível das províncias, onde também desenvolvemos projectos. Paralelamente, temos a nossa acção contínua de contratação de recursos angolanos para os nossos quadros apostando em formação avançada que contribui para o seu progressivo enriquecimento.

Em que locais estão representados em Angola. Pretendem expandir-se a outras províncias?

A Maksen Angola apoia uma série de instituições e organizações empresariais em várias províncias, nomeadamente Luanda, Cabinda, Benguela, Soyo, Bengo e Malange. A coordenação das operações é feita a partir do nosso escritório de Luanda.

Quantas pessoas empregam no nosso país?

Empregamos no nosso quadro de colaboradores cerca de 30 pessoas. A nossa operação em Angola engloba, actualmente, cerca de 50 consultores profissionais globalmente distribuídos pelas várias valências técnicas necessárias aos projectos que desenvolvemos nos nossos clientes.

De que forma é que a consultora analisa a crise que o país está a atravessar? Apesar de tudo, consideram continuar a operação e os investimentos efectuados no nosso país?

Acreditamos que o actual período de ligeira crise provocado pela redução dos preços internacionais de crude será temporário e deverá ser aproveitado como uma oportunidade para o aumento do grau de diversificação de outros sectores de actividade onde o país pode/deve aproveitar os investimentos já efectuados ou em curso, e os recursos naturais existentes.

Acreditam em Angola e no seu mercado? Porquê?

Acreditamos em Angola, na economia, nas empresas/instituições e sobretudo na capacidade dos angolanos aproveitarem as oportunidades que todos os dias surgem para implementar e melhorar as infra-estruturas técnicas, a capacidade de produção, os mercados consumidores e a sociedade em geral, para que o país prossiga a sua rota de crescimento e desenvolvimento.

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