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Fábrica da Sumol+Compal fica operacional até final do ano e não terá menos que 150 colaboradores

Com um crescimento das vendas para o mercado externo na ordem dos 2,2 por cento, para os 84 milhões de dólares, a Sumol+Compal viu os seus lucros aumentarem na ordem dos 170 por cento. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários portuguesa, a empresa atribui estes resultados positivos à “melhoria operacional” do grupo e à “conjugação da dinâmica das unidades de mercado de Portugal e Espanha e de exportação”.

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Uma das grandes apostas do grupo passa pelo arranque, ainda em 2015, da fábrica que deverá nascer na província do Kwanza-Norte. Tendo em conta a venda de 49,9 por cento das participações da Sumol+Compal à Copagef, detida pelo grupo francês Castel – um dos principais accionistas da Cuca – o investimento nesta unidade no nosso país aumentou dos 22 para os 51 milhões de dólares. O grupo propõe-se assim a construir uma fábrica "de dimensão superior" à anteriormente projectada, para produção e embalamento de sumos, néctares e refrigerantes.

De acordo com declarações de José Paulo Machado, director de comunicação da Sumol+Compal ao Económico, "a fábrica será uma ajuda muito grande", já que a empresa passará a produzir em Angola produtos que hoje exporta. O responsável adiantou ainda que “numa primeira fase vai ser instalado equipamento para produzir sumos e néctares e só posteriormente refrigerantes”. As previsões apontam para que ao longo do segundo semestre deste ano a fábrica fique operacional, “sendo que nunca terá menos de 150 colaboradores”.

José Paulo Machado referiu também que a empresa, que já conta com uma unidade de produção em Moçambique, está a estudar a entrada em outros países africanos. À mesma publicação, e sem adiantar nomes, o responsável afirmou que o grupo está "a procurar três ou quatro bolsas em África onde se está ciente que há um potencial de crescimento bastante grande”.

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