Com 30 por cento das obras já concluídas, os integrantes puderam acompanhar, em Janeiro, a chegada das primeiras peças das turbinas 1 e 2 da barragem. Ao todo, seis unidades metálicas (tubos de sucção) compuseram a carga. “Será um ano em que começaremos a montagem das primeiras partes das turbinas e teremos muita integração entre obras eletromecânicas e civis”, explica Elias Daniel, director do Gabinete de Aproveitamento do Médio Kwanza (Gamek), responsável por coordenar o empreendimento, em nota de imprensa emitida pela Odebrecht.
Os equipamentos desembarcaram no Porto de Luanda e foram transportados até às obras da hidrelétrica, localizada na província de Kwanza Norte e distante 282 quilómetros da capital. As peças de aproximadamente 20 toneladas foram armazenadas no almoxarifado da obra. O início da montagem terá lugar em Abril.
Toda a operação mobilizou dois guindastes, duas empilhadoras e seis carretas. Ao todo, 20 integrantes participaram da transferência. “O recebimento dos primeiros tubos de sucção é um marco e indica que o empreendimento está alinhado com a meta de geração de energia em Setembro de 2017”, avalia Neide Neves, responsável por Logística Eletromecânica.
Quando estiver em pleno funcionamento, o Aproveitamento Hidrelétrico de Laúca terá potência instalada de 2070 megawatts, com geração de 8,6 mil gigawatts por hora. Às margens do Rio Kwanza, a barragem é construída por cerca de quatro mil integrantes – 90 por cento deles, angolanos provenientes de todas as províncias do país.