Segundo uma nota do governo da Lunda Sul, a que o VerAngola teve acesso, a fábrica está instalada no hospital geral da referida província, sendo capaz de "produzir 57.9 litros por segundo e 15 garrafas por dia, numa primeira fase, o oxigénio está canalizado em todas as dependências da unidade hospitalar, a destacar os blocos operatórios e as salas de cuidados intensivos".
Na ocasião, o director provincial da Saúde, Viegas de Almeida, disse ser louvável esta disposição do Governo, visto que a "vantagem é enorme, uma vez que poderá atender a necessidade local e regional".
Citado na nota, o responsável avançou igualmente que com a entrada em funcionamento da fábrica, "os custos ficam minimizados e os transtornos outrora vividos para a aquisição do oxigénio que era feito nas províncias de Luanda e Malanje, estão ultrapassados, o que satisfaz significativamente".
Além disso, disse ainda que a fábrica, que está totalmente equipada com material de ponta, vai funcionar 24 horas por dia. "A fábrica totalmente equipada com material de ponta, vai funcionar 24 horas ao dia", referiu, citado no comunicado.
A unidade foi inaugurada pelo governador da Lunda Sul, Daniel Neto, no âmbito das celebrações do 62.º aniversário do início da luta armada de libertação nacional e, acrescenta a nota, durante a cerimónia, o governador visitou todas dependências da fábrica, tendo interagido com os profissionais do hospital.
Segundo a Angop, à semelhança da unidade fabril, o hospital pediátrico da Lunda Sul também passou a contar com um laboratório de análises clínicas, estando ambas as infra-estruturas inseridas no Programa Integrado de Intervenção dos Municípios (PIIM) e orçadas em 200 e 400 milhões de kwanzas, respectivamente.
