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Saúde

Angola entre os 12 países africanos que prometem acabar com a sida infantil em 2030

Os governos de Angola e Moçambique, juntamente com mais dez países africanos, comprometeram-se a erradicar a sida em crianças até 2030 através da aplicação de programas de tratamento, prevenção e testagem da doença.

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De acordo com a agência de notícias EFE, Camarões, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Quénia, Nigéria, África do Sul, Tanzânia, Uganda e Zâmbia fizeram esta promessa na primeira reunião ministerial da Aliança Global para Erradicar a sida em crianças, que decorreu esta Quarta-feira em Dar es Salaam, capital comercial da Tanzânia.

O objectivo, fixado no ano passado pela ONUSIDA, recebeu o apoio unânime dos 12 países na reunião, na qual também participaram outras agências das Nações Unidas, como a Organização Mundial de Saúde ou a Unicef.

"Todos nós, nos nossos cargos, devemos ter um papel a desempenhar para acabar com a sida nas crianças; a Aliança Global é o rumo certo e não devemos dar-nos por satisfeitos; 2030 está já ao virar da esquina", disse o vice-presidente da Tanzânia, Philip Mpango.

A primeira-dama da Namíbia, Monica Geingos, apoiou essas palavras e defendeu um "plano claro de acção" para "acabar com a sida nas crianças de uma vez por todas", uma vez que "não há maior prioridade que esta".

O trabalho destes países, que apresentam elevadas taxas de infecção da doença, vai centrar-se na realização de testes periódicos e dar um melhor tratamento a bebés, crianças e adolescentes, estando também prevista uma melhoria do tratamento dado às grávidas e lactantes que vivem com o HIV, o vírus que causa a sida, para eliminar a transmissão hereditária.

De acordo com os dados da ONUSIDA, citados pela EFE, um criança em cada cinco minutos morre de causas relacionadas com a sida.

"Esta reunião deu-me esperança", admitiu a directora executiva da ONUSIDA, Winnie Byanyima, citada num comunicado, no qual acrescentou: "Com a ciência que temos hoje, nenhum bebé tem de nascer com o HIV ou infectar-se durante a amamentação e nenhuma criança que vive com o HIV deve estar sem tratamento".

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