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Azule Energy assina contratos para exploração de petróleo no Bloco 15/06 no valor de 7.8 mil milhões

A Azule Energy assinou, esta Segunda-feira, contratos de cerca 7.8 mil milhões de dólares com seis empresas para o desenvolvimento do Projecto de Desenvolvimento Integrado West Hub Agogo no Bloco 15/06.

: Pedro Parente/Angop
Pedro Parente/Angop  

"A Azule Energy, através da sua subsidiária integral Eni Angola SPA (Eni), juntamente com os seus Parceiros no Bloco 15/06, Sonangol P&P e SSI Fifteen Limited, têm o prazer de anunciar a adjudicação dos principais contratos para o desenvolvimento do Projecto de Desenvolvimento Integrado West Hub Agogo, um dos grandes projectos de upstream a ser desenvolvido nos próximos anos em Angola", informou a empresa, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.

Desse modo, adianta a empresa, os contratos - num valor global de cerca de 7.8 mil milhões de dólares - foram adjudicados às empresas Yinson, Baker Hughes, Aker Solutions, Saipem, Subsea 7 e TechnipFMC.

De acordo com o comunicado, a Yinson será responsável pelo fornecimento de uma Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência (FPSO) e de serviços de operações de campo e manutenção.

Já a Baker Hughes irá fornecer o Sistema de Produção Submarina e Serviços de Pós-venda enquanto a Aker Solutions terá como missão o fornecimento de sistema umbilical.

Por sua vez, acrescente a nota, a Saipem vai fornecer oleodutos rígidos, transporte e instalação de estruturas submarinas, a Subsea 7 servirá para o transporte e instalação de risers, oleodutos e estruturas submarinas enquanto a TechnipFMC servirá para o fornecimento de risers e oleodutos.

Citado no comunicado, Adriano Mongini, CEO da Azule Energy, disse que a "assinatura destes contratos marca o início de uma nova onda de grandes investimentos nas águas profundas de Angola e vai trazer um valor significativo de actividades para a indústria de petróleo e gás do país".

"Este projecto também representará uma importante contribuição para o aumento da produção de petróleo do país", acrescentou.

O CEO da Azule Energy disse ainda que o "apoio do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos de Angola e da Concessionária Nacional (ANPG), tem sido essencial na finalização deste novo projecto de desenvolvimento integrado".

Já Diamantino Azevedo, ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, citado pela Angop, classificou a implementação deste projecto como uma altura especial para a indústria de petróleo nacional, por ajudar a estabilizar a produção de petróleo em Angola, assim como a manutenção e criação de novos empregos, tendo destacado igualmente que a rubrica de contratos mostra que a indústria petrolífera nacional se mantém viva e perseverante, sendo que os parceiros mantêm a realização dos seus investimentos para sustentar o progresso do país e a contribuição para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

O referido projecto, segundo o comunicado da Azule Energy, compreende 36 novos poços (21 produtores e 15 injectores), um FPSO convertido, com capacidade para 120.000 barris de petróleo por dia, entre outros, sendo que vai também envolver cerca de 100 quilómetros de oleodutos rígidos, 100 quilómetros de oleodutos flexíveis e 100 quilómetros de umbilicais.

O projecto vai produzir hidrocarbonetos dos campos Agogo e Ndungu, através do FPSO Ngoma, que já existe, e do novo FPSO Agogo "que estará operacional a partir de meados de 2026, atingindo um pico de produção de 175.000 barris de petróleo/dia, explorando ao máximo a utilização e sinergias com as infra-estruturas existentes na zona oeste do Bloco 15/06, de forma a optimizar o cronograma do projecto e custo associado", refere o comunicado.

De referir que o Bloco 15/06 tem como sócios a Eni Angola SPA (36,84 por cento, e é a operadora), a Sonangol P&P (36,84 por cento) e a SSI Fifteen Limited (26,32 por cento).

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