Segundo o responsável, o projecto fomentará a mudança económica e sustentável geograficamente equilibrada, estimulado pela esfera privada por via do crescimento do corredor do Lobito, cujo enfoque no referido corredor, esclareceu, ocorre pela sua relevância estratégica, sendo que deve ajudar o desenvolvimento dos serviços e oportunidades financeiras para as micro, pequenas e médias empresas, escreve a Angop.
Laércio Cândido – em declarações no habitual briefing da tutela, citadas pela Angop – fez igualmente saber que se tenciona movimentar o capital da esfera privada para estimular as infra-estruturas produtivas, que serão estímulo da concretização da diversificação da economia.
O responsável referiu ainda que entre as pretensões consta a melhoria do ambiente de investimento e comércio.
"Estaremos em todas as províncias a implementar medidas para simplificar o processo de ambiente de negócio. Ao longo do corredor existem várias infra-estruturas que têm um grande potencial para dinamizar o sector privado. São infra-estruturas públicas que precisam de um pequeno investimento para torná-las atractivas ao sector privado", disse, citado pela Angop.
Na ocasião, o director nacional para o Ambiente de Negócios do Ministério da Economia e Planeamento aproveitou também para referir o facto de Angola ser um dos primeiros 40 países seleccionados pelo BM para integrar o ranking do ambiente propício para fazer negócios.
Informou igualmente que está a ser preparado um plano de acção para melhorar o ambiente de negócio. "Estamos a preparar o plano de acção 2023/2024 que normalmente é o período de avaliação e este documento resulta das acções que não conseguimos concretizar no exercício económico 2022/2023 e conta com o apoio do Banco Mundial", referiu, acrescentando que vão ser assinaladas propostas tendentes à melhoria do clima de negócios no país, a ser executada por uma equipa multissectorial, escreve a Angop.
Segundo a Angop, inclui 11 elementos que constituem o período de vida de uma empresa, desde que abre até à insolvência.
"Iremos no plano de acção descrever ou determinar actividades e depois acções concretas para a obtenção de créditos, iniciativas para melhoria da governança competitiva das empresas e protecção do interesse dos investidores minoritários", referiu o responsável, citado pela Angop, completando que essas iniciativas contribuem para o comércio transfronteiriço, facilitação dos processos de importação e exportação, entre outros.