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África melhora classificação no índice sobre capacidade logística

Vários países africanos melhoraram a classificação no índice anual da Agility, que mede a capacidade logística dos países emergentes, incluindo Angola e Moçambique, numa lista liderada pela África do Sul, em 24.º lugar.

Edson Azevedo:

De acordo com a Agility, uma consultora global com sede no Kuwait, Quénia, Gana e Tanzânia foram alguns dos países africanos que melhoraram a classificação na edição deste ano do Índice Anual de Logística de Mercados Emergentes, que classifica os países emergentes com base nos factores que os tornam atractivos para os fornecedores de logística, transportadores aéreos e marítimos, distribuidores e investidores.

"A prontidão digital começa com o acesso aos telemóveis e à Internet; isto é relativamente barato em comparação com o custo de projectos massivos de portos, aeroportos, estradas e infraestruturas", disse Tarek Sultan, vice-presidente e CEO da Agility, citado no comunicado, no qual salienta que "é uma forma de os países da África subsaariana acelerarem o seu crescimento e competitividade".

Moçambique, em 46.º lugar, e Angola, em 48.º lugar, são os dois únicos países lusófonos referidos, numa lista que tem na África do Sul o melhor representante africano, em 24.º lugar.

"Entre os países da África subsaariana, a Nigéria tinha a melhor logística interna, classificando-se em 11.º lugar entre os 50 países; a rede logística internacional da África do Sul é a que tem melhor desempenho no continente, enquanto os melhores fundamentos comerciais da África subsaariana encontram-se no Gana, e o Quénia, que tomou medidas para fomentar a criação de empresas digitais, era a economia mais bem preparada para o digital" no continente, lê-se ainda no comunicado.

O índice inclui um inquérito individual a 750 profissionais da indústria da cadeia de abastecimento global, que se mostraram "extremamente optimistas" acerca do Acordo da Área de Comércio Livre Continental Africana (ACFTA), apontando a criação de emprego, especialmente para as mulheres, a redução da burocracia para o comércio, a redução dos custos de fazer negócios e uma mudança para a produção de produtos de maior valor em África como as principais vantagens.

A China e a Índia, os dois maiores países do mundo, mantiveram a sua primeira e segunda posição no ranking geral, com os Emirados Árabes Unidos, Malásia, Indonésia, Arábia Saudita, Qatar, Tailândia, México e Vietname a completarem o top 10.

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