"A intenção da PGR neste combate não é condenar as pessoas, mas sim permitir que a justiça seja feita para o bem comum", adiantou.
Citado pela Angop, o PGR fez ainda saber que continuam "engajados no combate à corrupção, sobretudo agora que" ganharam mais experiência para abordar este tipo de crimes e também "na recuperação de activos desviados do erário público".
No foco da Procuradoria-Geral da República está também a protecção de menores bem como matérias ligadas à contratação pública, indicou.
Hélder Pitta Grós também falou sobre a falta de quadros, esclarecendo que se trata de uma conjuntura a nível dos magistrados e dos técnicos de justiça. Esta escassez tem provocado condicionamentos na dinâmica do tratamento dos processos crimes, disse.
Assim, com vista a melhorar este panorama, está a decorrer um concurso público para preencher 450 vagas para técnicos de justiça, fez saber o PGR, que informou que no caso dos magistrados a situação é mais complicada porque estes têm de ter, depois da licenciatura em Direito, uma formação particular do Instituto Nacional de Estudos Jurídicos (INEJ).
"O INEJ iniciará um curso em Março e só no fim do ano terminaram a parte teórica concluída e depois os mesmos terão mais seis meses de prática, o que significa que só em 2024 é que teremos cerca de 100 magistrados para ingressarem no Ministério Público", informou, citado pela Angop.