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Café 'made in Angola' em exposição na Expo Dubai

O café angolano viajou além-fronteiras e chegou ao Dubai para uma exposição que estará patente ao público até esta Terça-feira, 22 de Fevereiro. Designada “Cafés de Angola Conectando as Culturas do Mundo”, a exposição arrancou na passada Quinta-feira, no pavilhão de Angola na Expo 2020 Dubai e conta com a participação de várias marcas de café ‘made in Angola’.

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O Café Ginga, Café Bela Negra, Café Calulo, Café Gabela, Novagolíder, Cáfrica e Tumbwaza são as marcas do café nacional que fazem parte da exposição.

Um comunicado, citado pela Angop, refere que a exposição tem por objectivo divulgar as marcas de café produzido em Angola.

O evento faz parte da semana temática da Expo sobre alimentação, agricultura e meios de subsistência.

Uma delegação do país, liderada pelo embaixador Carlos Sardinha, rumou ao Dubai para participar no evento. Fazem parte da delegação funcionários do Ministério das Relações Exteriores, da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola, do Instituto Nacional do Café e produtores de café.

Preço do café pode "testar máximos" de 2011 este ano

A nível global, o café pode vir a "testar máximos históricos" de 2011 este ano, em função da evolução da pandemia e dos problemas ao nível do transporte e alterações climáticas, apontaram analistas.

"O preço do café, semelhante a outros produtos, subiu nos últimos meses. Numa base anual, os preços do café nas bolsas de valores subiram quase 100 por cento. Isto é o resultado de preocupações de abastecimento e de grandes problemas de transporte em todo o mundo. As alterações climáticas em curso também estão a contribuir para a ocorrência de um número crescente de anomalias climáticas", apontou, em resposta à Lusa, o analista da XTB Nuno Mello.

No mesmo sentido, o director executivo da ActivTrades Europe, Ricardo Evangelista, referiu que, apesar da estabilização verificada no ano passado, "os preços do café estão de novo em alta", sendo que, neste momento, "a tendência aponta para a manutenção dos preços altos", o que se justifica pela diminuição da oferta, aumentos nos custos de transporte e problemas na cadeia logística.

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