O responsável indicou que para já estão a ser preparadas as condições necessárias para avançar com o concurso. Para isso estão a ser realizadas visitas no terreno para perceber quais são as preocupações locais que o Governo deve ter em conta.
Citado pela Angop, Carlos Borges explicou que o Executivo "quer empresas credíveis, sólidas com know how e capacidade de investimentos, que possam trazer também outros agentes para o mercado nacional".
O secretário de Estado dos Transportes, que falava no final de uma visita à empresa portuária, fez ainda saber que já existem várias empresas interessadas em participar no concurso, mas não adiantou mais pormenores nem revelou o nome das empresas.
Na sua visita, Carlos Borges também avaliou juntamente com Celso Rosas, presidente do conselho de administração do porto, o orçamento portuário para este ano, o plano de ordenamento portuário, entre outras estratégias de gestão.
"Temos de fazer uma gestão rigorosa dos recursos e se estes não existirem, há a obrigação de racionalizar os custos e reaproveitar os meios existentes, de maneira a garantir que os investimentos sejam definitivamente rentabilizados", explicou.
O chefe de departamento marítimo, Ernesto Muato, aproveitou a ocasião para revelar que o secretário de Estado dos Transportes, durante a sua visita, também testemunhou o lançamento de uma lancha recuperada pelos técnicos da empresa que estava sem operar há onze anos.
Designada de "Calotrigo", a lancha será usada para transportar pilotos para o embarque e desembarque de navios e para manobras de amarração de cabos no cais, entre outros.