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Telecomunicações

Acesso à Internet no país melhora 26 posições em dois anos

Entre 2018 e 2020, o país conseguiu melhorar o acesso à Internet. De acordo com a Unitel, apesar de Angola ainda não apresentar resultados muito positivos no que toca ao preço cobrado pelo pacote de Internet, o país conseguiu melhorar a acessibilidade, tendo subido “26 posições passando do ranking 49 para 22”.

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Em comunicado remetido ao VerAngola, a operadora explica que um relatório recente da OCDE e da União Africana permitiu comparar dados de 2018 com o ano passado e assim concluir que Angola está a melhorar os serviços de acesso à Internet.

Relativamente aos preços praticados, o relatório, que estabeleceu que o preço de um pacote de 1GB de 30 dias "se mantivesse abaixo dos cinco por cento da renda mensal de um habitante médio nos 51 países monitorizados", indica que Angola ainda está longe de melhorar nesse aspecto.

Contudo, cruzando a informação de 2018 fornecida pela Research ICT Africa (RIA) com a informação de Junho do ano passado, disponível no site da RIA, é possível concluir que o país tem vindo a desenvolver o sector das telecomunicações: "Ao observarmos a actual posição do preço do mesmo 1GB no portal da RIA actualizada a Junho de 2020 podemos constatar que Angola melhorou 26 posições, passando do ranking 49 para 22".

De acordo com a nota da Unitel, essa tendência de melhoramento será para se manter. "A RIA informou oficialmente à Unitel que Angola ainda melhorou mais 5 posições no ranking e irá aparecer em breve na posição 18 assim que o 3.º trimestre de 2020 fique disponível no portal".

A nota dá ainda conta de que existiram outros dois factores que ajudaram a reduzir o preço por 1 GB de 30 dias, entre os quais a "depreciação da moeda local ao mesmo tempo que o preço em moeda local desceu devido a baixas de preços". De acordo com a Unitel, o GB caiu de 17,39 dólares para 2,97, representando uma quebra de 82 por cento, superior à depreciação da moeda nacional.

O comunicado adianta ainda que outro factor de revelo está ligado ao aparecimento da covid-19. Desde que a pandemia surgiu, "a UNITEL providenciou aos angolanos até final de 2020, de forma totalmente gratuita, mais de 750 milhões de minutos, 319 milhões de mensagens escritas, e 2.5 mil milhões de GB", com o objectivo de aliviar os impactos da pandemia.

A operadora diz ainda acreditar de que o acesso à Internet se vai manter e que se vai concretizar o "objectivo traçado pela OCDE e União Africana, de que o preço de 1GB venha a custar menos de cinco por cento da renda mensal da maioria da população angolana".

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