Em comunicado tornado público e que a agência Lusa teve acesso esta Quarta-feira, a Federação Angolana de Futebol (FAF) afirma que "tem se verificado, em alguns jogos do campeonato, de forma amiúde, o incumprimento total das normas de biossegurança por parte dos clubes organizadores e do público".
O país vive, desde 16 de Maio do ano passado, situação de calamidade pública, cuja nona prorrogação está em vigor, visando conter a propagação da covid-19.
A 43.ª edição do campeonato angolano de futebol teve início na segunda quinzena de Dezembro de 2020 e o público retomou aos estádios apenas a 18 de Janeiro de 2021, limitado a 10 por cento da capacidade máxima do recinto.
O distanciamento físico e a obrigatoriedade do uso da máscara facial por parte do público constam das disposições do decreto presidencial sobre a situação de calamidade pública no país.
A FAF exorta, no comunicado, os organizadores dos jogos a garantirem o respeito das medidas de prevenção à covid-19, ou, observa, "estarão sujeitos a multas pecuniária e, em caso de reincidência, a sanção será agravada".
Segundo a mesma fonte, a realização de jogos à porta fechada pode ser uma das penalizações.
O Girabola 2020/21, liderado pelo Petro de Luanda, com 19 pontos, faz disputar esta Quarta-feira a 11.ª jornada.
O Interclube, segundo classificado da prova e treinado pelo português Ivo Campos, recebe no estádio 22 de Junho, em Luanda, o Sagrada Esperança.
Já o 1.º de Agosto, tetracampeão em título e comandado pelo português Paulo Duarte, defronta, no estádio 11 de Novembro, a Académica de Lobito. Os 'agostinos' têm sete jogos em atraso.