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Dooh Ponto prevê criar cerca de 1000 empregos nos próximos cinco anos

A Dooh Ponto quer, nos próximos cinco anos, criar cerca de 1000 empregos. Segundo revelou o director geral da empresa, Helivelton Francisco, a empresa também pretende alargar as suas actividades a todo o país.

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Os objectivos da Dooh Ponto, a primeira franquia de fast-food nacional, fazem parte de uma estratégia de reestruturação do negócio que, de acordo com o responsável, passa por analisar todas as províncias que ofereçam condições para suportar a expansão da empresa.

Em entrevista ao Mercado, Helivelton Francisco fez saber que a expansão da empresa deverá ser feita através de franquias.

"Criámos no mercado local um novo modelo de negócio e não temos lojas próprias. Com isto damos a oportunidade a investidores e potenciais empreendedores a apostarem num negócio já testado e aprovado, reduzindo os riscos de abrir um negócio novo", explicou.

Considerou que o país apresenta um mercado emergente e promissor, o que pode vir a interessar futuros investidores a apostarem em negócios como, por exemplo, os de fast-food.

O responsável acredita que é possível avançar com a expansão da rede porque a empresa está a viver um dos seus melhores momentos. Apesar de a Dooh Ponto ter sofrido uma redução de cerca de 40 por cento na sua facturação, devido à pandemia, o responsável admitiu que a empresa terminou o ano de 2020 com saldo positivo.

"Hoje vendemos mais de dois mil hambúrgueres por dia, fruto da nossa estratégia", indicou.

Helivelton Francisco revelou que a facturação anual da empresa não fica abaixo dos 300 milhões de kwanzas.

Aproveitou ainda para referir que a parceria com a Pumangol para criar um drive thru é uma mais valia: "Este conceito de negócio é muito funcional, onde as duas empresas tiram vantagens. No começo tentamos uma parceria com a Sonangol e não obtivemos resposta e tivemos de arranjar outras alternativas e a Pumangol, que é uma empresa jovem e gerida por jovens com uma mente mais aberta, rentabilizou o seu próprio espaço", indicou.

Fez ainda questão de frisar que a empresa se foca na responsabilidade social. "Se nós ganhamos devemos dar em troca alguma coisa, isto é uma cultura implantada no negócio", disse, acrescentando que nesse domínio da empresa ajudar, com patrocínio, estudantes universitários que precisam de ajuda financeira ou materiais escolares, entre outros.

"O nosso foco é sempre o infantil, por vezes temos 150 a 200 crianças nas lojas a consumirem de graça e já fazíamos acções do género em lares antes da pandemia", completou.

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