Em comunicado de imprensa, citado pela Angop, a PGR angolana refere que, enquanto entidade responsável pela instituição preparatória dos processos-crime e fiscal da legalidade, continuará a exercer o seu papel nos processos em curso contra Isabel dos Santos.
Foi esta a reacção por parte do Ministério Público tendo em conta informações que avançavam que a PGR tinha vindo a manter “negociações com a cidadã Isabel dos Santos ou seus representantes, no âmbito dos processos judiciais em curso”.
O documento, a que a Angop teve acesso, sublinha que não existe qualquer posicionamento, manifestação ou acto da PGR a respeito de qualquer iniciativa de negociação referentes aos processos - criminal e cível - que decorrem contra a empresária.
Isabel dos Santos foi notificada pela PGR, em Agosto de 2018, a prestar esclarecimentos sobre a sua gestão na Sonangol, na condição de ex-presidente do Conselho de Administração da Petrolífera. Este esclarecimento não se concretizou, seguindo-se depois o arresto dos bens da empresária em Angola e o escândalo ‘Luanda Leaks’.