De acordo com o jornal Valor, que cita “alto quadro da instituição”, apesar de insistir que o sorteio foi realizado com “lisura e transparência”, o ministério terá mesmo aberto um inquérito com o intuito de apurar se existiu alguém “ousado em agir” contra as indicações da organização.
“Estamos a ouvir criticas e a analisar alista manuscrita posta a circular, em que se denota ter havido encomenda de nomes. Estamos a averiguar e vamos clarificar o público sobre o que se passou”, garante fonte da instituição pública ao jornal, que promete ainda “mão pesada”, no caso de uma conclusão que aponte para qualquer tipo de fraude.
O responsável não avança, no entanto, datas para a apresentação das conclusões do inquérito, não descartando a possibilidade de a lista ter sido posta a circular por “má-fé”.
O quadro do ministério afirma que “o país está a mudar”, sublinhando que a instituição “não terá receios em divulgar” os resultados das investigações, mesmo que estes apontem para fraude.
Já a Imogestin, empresa responsável pela gestão da centralidade, nega responsabilidades sobre o programa criado para o sorteio dos números dos candidatos, afirmando que apenas o Governo poderá pronunciar-se em relação às criticas a que o processo tem vindo a ser alvo.