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Sonangol negoceia parcerias para venda de produtos a países vizinhos

A Sonangol está a negociar o fornecimento de produtos refinados com governos e potenciais parceiros comerciais da região que integra a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), anunciou o presidente da petrolífera.

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Gaspar Martins, que falava esta Quinta-feira numa conferência de imprensa em Luanda, sublinhou que “em breve” a Sonangol estará presente no mercado regional, tendo desenvolvido um estudo com vista ao posicionamento estratégico do negócio de distribuição e comercialização de produtos refinados.

“Esse estudo está em fase terminal e pensamos que, dentro em breve, vamos estar em toda a região da SADC, com a República Democrática do Congo também a ser uma parte integrante, e vamos fornecer produtos”, salientou ainda o presidente do Conselho de Administração (PCA) da petrolífera.

A SADC é um bloco económico formado pela África do Sul, Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Maláui, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué.

A Sonangol, que esta Quinta-feira fez um balanço dos seus últimos 12 meses de actividade no âmbito das comemorações do 44.º aniversário da empresa, está também a negociar a aquisição de activos no segmento de armazenagem e distribuição, a nível regional.

A Sonangol é o maior investidor do sector em Angola, operando nove blocos petrolíferos e estando presente noutros 228.

A produção de petróleo estimada em 2019 foi de 237 mil barris/dia, uma queda de 0,2 por cento face ao ano anterior, representando 17 por cento da produção total de Angola, adiantou o PCA.

Nos blocos operados pela Sonangol, a produção teve um decréscimo de 32 por cento, passando de 14.001 para 9.458 barris/dia, enquanto nos blocos não operados diretamente registou-se um incremento de 1,8 por cento (de 224.406 para 228.413 barris/dia).

Gaspar Martins realçou igualmente no balanço anual a participação da Sonangol no novo consórcio do gás, com uma quota de 19,8 por cento, um projecto para o desenvolvimento de gás não associado, bem como a ‘joint venture’ com a italiana ENI para a produção de 50 MW de energia solar na província do Namibe, que deve arrancar em 2021.

Destacou também o aumento da capacidade de armazenamento de combustíveis em terra no Terminal Oceânico da Barra do Dande a partir de 2022, a assinatura de um contrato de fornecimento de gás para a futura fábrica de fertilizantes do Soyo e a assinatura de um contrato com a Toyota Angola para produzir lubrificantes.

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