A concretização deste projecto provém de uma parceria entre a Rede de Mediatecas de Angola e a empresa de produção B2W Arte e Produções. O objectivo é fazer face ao défice sentido no ensino em território nacional.
De acordo com a Angop, o canal contará com 58 programas — reproduzidos por fases — dos quais se destacam o ‘Tele-Aulas’, que ensinará química, biologia e inglês, o ‘Soletrar’, um concurso de habilitações de língua portuguesa e o ‘Quid Barra’, um concurso de habilidade matemática que porá à prova candidatos até aos 16 anos.
A programação destacará o ensino de disciplinas do curriculum escolar, contando o canal com professores qualificados de todos os subsistemas de ensino, desde o primário ao superior.
O director-geral da Rede de Mediatecas de Angola, Bengui Saúca, frisou que esta é a primeira iniciativa do género no país. À Angop, o responsável destacou o esforço do Governo em criar mediatecas que integrem salas de formação onde poderá ser realizada a transmissão dos conteúdos do canal.
Já o director do 'Canal Educacional Angolano', Anastácio Afonso, esclareceu que o objectivo passa por ser uma “escola televisiva” que deve atingir todo o público, esteja ou não no sistema de ensino, tornando-se num auxiliar.
Explicou que o canal terá também conteúdos de carácter cívico e moral, de modo a poder influenciar também a instrução de pessoas que estejam em cadeias, hospitais e aldeias isoladas.