Esta foi uma iniciativa do Standard Bank de Angola, em parceria com a associação Médicos Pela Vida, Cárie Not e outros voluntários a título individual, inserida nas acções do projecto "Heróis de Azul".
“A comunidade padece de vários problemas de saúde, muitos deles derivados das condições da água. Mesmo com tratamento permanece castanha. Temos um posto médico com três enfermeiros, mas falta de tudo um pouco. Há vezes que ficamos seis meses sem receber medicamentos e o kit quando chega é dividido entre outros seis bairros vizinhos”, explicou Fausto Manuel, Soba do Lifune há 18 anos, em comunicado remetido ao VerAngola.
A população do Lifune é composta por cerca de 2000 habitantes, vive da pesca e da agricultura. O bairro possui apenas uma escola com duas salas de aulas que lecciona até à 3.ª classe. Os estudantes caminham 12 quilómetros até à escola mais próxima, que lecciona até à 12.ª classe. Os moradores lamentam ainda a falta de transporte e da inexistência de luz eléctrica.
“Consideramos imprescindível o apoio às comunidades mais carenciadas, razão pela qual, de forma periódica, o banco realiza este tipo de actividade, levando profissionais de saúde e outros voluntários ao encontro daqueles que por vários motivos não têm acesso aos cuidados básicos de saúde”, afirma Jelson Domingos, do Standard Bank Angola.
O Standard Bank possui no seu currículo de responsabilidade social algumas acções regulares, entre as quais o apoio à Luta contra o Cancro, em parceria com a Liga Angolana Contra o Cancro, a promoção de acções de saúde na comunidade, com as associações Médicos Pela Vida e Cárie Not. A educação é outra área que o banco apoia, com material didático, aulas de alfabetização e reabilitação de espaços.
