A escolha da “Palavra do Ano” é uma iniciativa da Plural Editores, que em Dezembro último colocou à votação em www.palavradoano.co.ao 10 vocábulos, entre os quais “esperança”.
"A esperança acompanha desde sempre o povo angolano, que hoje a deposita na melhoria das condições do país", justificou na ocasião a editora do grupo Porto Editora.
A votação encerrou no passado dia 31 de Dezembro às 23:59, e dois dias antes, num balanço provisório feito à agência Lusa, “esperança”, ao lado de "repatriamento" e "mudança", liderava as escolhas.
Segundo os resultados divulgados Quinta-feira, no segundo lugar ficou “repatriamento” com 15 por cento dos votos, e o pódio completa-se com “mudança” que alcançou 13 por cento.
No último lugar ficou “cidadania” que recolheu apenas um por cento das preferências dos internautas.
No 4.º lugar ficou “resgate”, seguindo-se “justiça” (nove por cento), “autarquias” (seis por cento), “melhorar” (cinco por cento), “câmbio” (quatro por cento) e “investimento (três por cento).
A Plural Editores referiu à Lusa que o "significativo aumento da participação" se justifica por "uma maior divulgação da iniciativa" e pela "crescente democratização do acesso à novas plataformas tecnológicas" no país.
Em 2017, em que participaram 2500 internautas, a palavra eleita foi "exoneração", que recebeu 40 por cento dos votos.
Em 2016, quando se realizou a escolha da "Palavra do Ano" pela primeira vez em Angola, a eleita foi "crise", que mobilizou 31 por cento dos votos.