Mundialmente, a data ficou marcada como "Dia dos Namorados", uma data especial e comemorativa entre casais, namorados e/ou pessoas apaixonadas.
A acumulação primitiva de capitais, capitalismo que se vive hodiernamente, têm contribuído infelizmente para que as sociedades se tornem materialistas comparativamente às precedentes.
Em tempos idos, o dia 14 servia para expressar o amor que os casais ou namorados sentiam um pelo outro, sem ter à priori interesses em bens ou ofertas consideradas como materiais.
O amor não se expressa em bens materiais, mas infelizmente já lá vai o tempo em que as coisas funcionavam deste jeito.
Actualmente, no Dia de São Valentim, embora tal não ocorra na generalidade, os parceiros tornaram-se mais exigentes, não aceitam qualquer tipo de prendas (embora não manifestem), tornaram-se mais selectivos, fazendo com que os gastos nesta data aumentem.
O dia 14 tornou-se num dia de luxúria, ostentação e gastos e menos num dia de amor. Tornou-se um dia de interesse em que o "materialismo" infelizmente suplanta o "amor".
São raras as vezes em que o parceiro aceita flores como prenda, hoje em dia queremos: telefones de marca como iPhones, carros de marca, etc.. a lista é infinita. Estudos apontam que:
- Os portugueses gastam em média 15 a 20 euros no Dia de São Valentim;
- Os brasileiros gastam 150 a 250 reais;
- Os americanos gastam 150 a 350 dólares.
Para os angolanos tal cenário é relativo, pois:
- À quem gaste entre 20 mil a 40 mil kwanzas para compra de prenda;
- À quem gaste 50 mil a 100 mil em hotéis;
- À quem gaste entre de 300 mil a 1.500.000,00 de kwanzas para compra de smartphones;
- à quem gaste acima de 3 milhões de kwanzas para compra de viatura.
O Dia de São Valentim tem vindo a perder a sua verdadeira essência, conforme o velho adágio "já não se faz amor como antigamente".