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Gastronomia

Kianda Cool Terrace: um dos “postais de Luanda” com um espaço gastronómico e de lazer “no caos da cidade”

A cozinha mediterrânea é quem dita as regras, mas sempre com um toque nacional. Os produtos utilizados, esses também são preferencialmente nacionais, pela frescura e qualidade que apresentam. Tapas e petiscos são as marcas da casa, acompanhados por um saboroso cocktail, ou uma refrescante sangria, num cenário à beira-mar. Inspirada nas ondas do mar e nas cores da praia, a decoração do Kianda Cool Terrace ficou a cargo da proprietária, que aliou à paisagem envolvente do Embarcadouro do Mussulo, um espaço único e descontraído.

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Qual o conceito do Kianda Cool Terrace? Que tipo de gastronomia exploram?

Uma cozinha e um serviço simples, moderno e elegante. A nossa inclinação será sempre a cozinha mediterrânea, pratos leves e frescos, mas com sabores distintos. No entanto, tentamos conciliar com a gastronomia nacional.

Quem é o chef que gere a equipa e porquê a sua escolha?

Neste momento, a chef executiva é Raquel Pimenta, uma cozinheira com alguma experiência na área. O grupo gosta de desafios e sangue fresco, então quando a Raquel chegou cá, decidimos dar-lhe uma oportunidade, e por enquanto, estamos a funcionar bem em equipa.

Quais as especialidades presentes no menu? E os pratos que fazem mais sucesso?

Nós apostamos imenso no conceito de tapas, petiscos e acepipes, por isso acho que a nossa tábua será o elemento da carta que mais nos descreve, e que acaba por ter mais sucesso.

Para além da marca da casa, as tapas, que outras iguarias há na ementa?

Optamos por fazer um refresh na carta, há algum tempo, e a adaptamos a picanha e o tão conhecido mufete à nossa maneira. O nosso bacalhau com broa é um dos nossos best sellers. Todas as camadas têm um sabor específico, que no final conjugam todas como um só, e fazem deste prato um sucesso.

E no fim, para adoçar o paladar, quais são as surpresas da carta das sobremesas?

Sem dúvida que a marca da casa é o doce da casa. Já é uma instituição, criada pela proprietária e criadora de todo o conceito que é o Kianda. Refrescamos a ementa com uma tarte de mandioca com gelado de baunilha, um doce tão singelo e tão nosso que é impossível não experimentar.

Os cocktails são muito apreciados e elogiados por quem vos visita. Quais os cocktails disponíveis na lista? E os mais pedidos?

Por estarmos à beira-mar é obrigatória a existência dos cocktails mais clássicos, como a caipirinha e o mojito. Implementamos o nosso cunho, mas é sempre um clássico. As nossas sangrias, principalmente a de espumante, são um must-have.

Para a confecção dos pratos são fãs dos produtos locais e nacionais? Porquê a preferência? O que é nacional é bom?

Sem dúvida que somos adeptos de produtos nacionais. Além da conveniência da frescura e qualidade, está a localização. Como todos sentimos, o país não está a passar por uma fase propriamente fácil, no que diz respeito a importações. Mas há males que vêm por bem: acabamos por experimentar e confiar em produtos locais, que valem a pena, e estão ao nível dos importados. Somos a favor do produto nacional e do futuro promissor que o país pode ter, e queremos ajudar da melhor forma que conseguirmos.

Qual o preço médio de uma refeição no Kianda Cool Terrace?

Podemos supor que a média de uma refeição ficará entre os 6000 e os 10.000 kwanzas, dependendo se gosta de um bom vinho ou de uma boa sobremesa.

A decoração é um dos pontos fortes da casa, pois é descrita como maravilhosa e única em Luanda. Qual foi a inspiração e quais as sensações que tentaram transmitir com as escolhas?

A escolha foi toda da proprietária do espaço, Mafalda Novaes. Inspirou-se nas ondas do mar, nas cores da praia e na nossa Kianda, daí o nome do restaurante. É um projecto onde tudo foi escolhido a preceito e com bom gosto, para transmitir a sensação de descontracção que se tem à beira-mar, dentro de quatro paredes.

O serviço atencioso, profissional e eficaz e a qualidade gastronómica são constantemente referenciados por quem visita o Kianda Cool Terrace. Qual o segredo do sucesso?

Obviamente que o processo de recruta será um ponto muito forte nessa qualidade, no entanto, investimos muito na formação contínua. Os funcionários passam por todas as fases, experiências ou provas para continuarem a trabalhar e melhorar connosco.

Mais de dois anos depois de abrirem portas, o balanço não podia ser mais positivo?

Poder, podia. Mas estamos algo satisfeitos com o nosso resultado. Todos os dias, há coisas a melhorar, mas todos os dias melhoramos e elevamos o nosso serviço. Os obstáculos têm sido ultrapassados com sucesso. Estamos sempre no caminho da qualidade e melhoria.

No que é que o Kianda se destaca relativamente a outros espaços no Embarcadouro do Mussulo?

Não se pode fugir à vista que a nossa esplanada comporta. Achamos ser um dos postais de Luanda e um espaço de lazer no caos da cidade. E claro, aliado à nossa vontade de bem servir os nossos clientes, não há como falhar.

Quais os planos para o futuro? Há novidades a caminho do espaço?

Todos os dias, todas as semanas ou todos os meses temos novidades. É um dos privilégios de estarmos numa área tão complexa como a hotelaria. Nenhum dia é igual ao outro e numa semana, temos um casamento, noutra temos um sunset ou uma noite de música ao vivo. O clima maravilhoso do nosso país e a paisagem envolvente é, sem dúvida, uma inspiração para nós e para os nossos clientes, por isso fazemos questão de continuarmos em movimento, na onda que vai passando com a nossa Kianda.

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