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Luanda: Governo recua e não avança já com sentido reversível na principal via

O governo provincial de Luanda voltou atrás e não avança para já com o plano de sentido reversível da principal via de acesso da periferia ao centro da capital, enquanto revê o estado das vias alternativas.

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A informação foi confirmada à Lusa pela Polícia Nacional e entretanto divulgada também pelo governador de Luanda, na véspera da entrada em vigor deste plano, uma solução de recurso anunciada na semana passada pelas autoridades locais para minimizar o trânsito caótico na Estrada Nacional 230.

De acordo com o governador Higino Carneiro, este plano "está aprovado" e vai mesmo avançar, embora sem adiantar novas datas. Só que só depois de uma análise às condições de circulação nas vias alternativas, precisamente a maior preocupação transmitida publicamente pelos automobilistas de Luanda desde o anúncio das alterações.

A medida entraria em vigor na terça-feira, abrangendo a estrada que liga Luanda a Viana, num troço de 16 quilómetros que, segundo informação anterior da Polícia Nacional, passará a ser feito, num único sentido, em 15 minutos.

O plano anteriormente divulgado prevê que de segunda a sexta-feira, este troço, entre o hipermercado Jumbo (Luanda) e a Comarca de Viana, passe a funcionar apenas no sentido da capital angolana entre as 05h00 e as 10h00 e no contrário, para a periferia, entre as 15h00 e as 21h00.

Nesta via, conhecida também como avenida Deolinda Rodrigues, chegam a registar-se engarrafamentos de várias horas, diariamente, um dos maiores constrangimentos de Luanda.

O sistema de "trânsito reversível", que obrigará os automobilistas que pretendam circular no sentido contrário a procurar vias alternativas, é apresentado como uma "resposta integrada" do Governo Provincial de Luanda à mobilidade na capital.

Segundo informação divulgada pela Polícia Nacional, a medida permitirá "maior mobilidade", ao mesmo tempo que "diminuirá o congestionamento" na capital angolana e o tempo de deslocação.

Possibilitará ainda "prevenir acidentes rodoviários com causa no desgaste físico e psicológico, derivados da exposição prolongada ao intenso tráfego rodoviário" em Luanda, acrescenta a polícia angolana, que vai coordenador o novo modelo de circulação.

Só na província de Luanda, de acordo com o recenseamento da população realizado em 2014, habitam mais de 6,5 milhões de pessoas.

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