Os números foram apresentados esta sexta-feira pelo ministro do Turismo, Pedro Mutindi, durante a sua intervenção no parlamento angolano, para apresentar a nova proposta de Lei do Turismo, que acabou por ser aprovada na generalidade por unanimidade. Segundo o ministro, Angola registou a entrada de cerca de 600 mil turistas europeus e africanos em 2014. Referiu também que estão registados no país 183 hotéis, 88 aldeamentos turísticos e seis estalagens, totalizando 17.855 camas e que o sector empregava, em 2014, mais de 200 mil pessoas.
O novo diploma do turismo visa estabelecer as bases estratégicas para o desenvolvimento do sector turístico no país e dar resposta à actual tendência de crescimento, reforçando as medidas de inclusão de angolanos na actividade do turismo, valorização da identidade cultural, dos hábitos e costumes nacionais.
Durante as intervenções na Assembleia Nacional, a proposta de lei foi considerada "oportuna" pelos deputados, por entre observações à situação actual, como os elevados preços praticados na área da hotelaria no país, a necessidade de maior precaução com as questões ambientais ou a falta de infraestruturas viárias, entre outros.
O relatório de fundamentação da proposta de lei sublinha que o diploma promove a criação de emprego e potenciação da igualdade de género, constituindo-se num factor de combate à pobreza, captador de divisas e difusor da imagem de Angola no exterior.