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Economia

Angola quer ascender a país de renda média até final do ano

O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, admitiu que Angola possa ascender este ano à categoria de país de renda média, na classificação dos sistemas das Nações Unidas, face ao crescimento e desenvolvimentos dos últimos anos.

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A posição foi transmitida pelo chefe da diplomacia do nosso país no decurso de uma conferência alargada sobre esta classificação, que está a decorrer em Luanda, tendo acolhido o apoio do representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Leo Heilemn. O responsável pelo PNUD em Luanda disse mesmo que no percurso para a graduação de Angola - que actualmente integra o lote das nações menos avançadas do mesmo sistema - o país fez "progressos significativos". Leo Heilemn enfatizou o "empenho do Governo angolano em tirar o melhor proveito da conjuntura internacional" e a "converter os ganhos do crescimento económico e investimentos catalíticos necessários para atingir o desenvolvimento sustentável".

O Produto Interno Bruto (PIB) de Angola deverá ascender este ano, na previsão do Governo angolano, a 11,5 biliões de kwanzas. Distribuindo pelos 24,3 milhões de habitantes do país, equivale a um PIB ‘per capita' de 4.469 dólares. Na prática, a riqueza total produzida em Angola até deverá recuar a níveis anteriores a 2013, devido à quebra das receitas petrolíferas deste ano.

Já o ministro Georges Chikoti enfatizou que Angola "obteve um espectacular desempenho económico e um crescimento dinâmico", sendo hoje um "destino seguro de investimento", que "aposta no aumento da produção" e na diversificação da economia. "Esta constatação está em linha com a visão dos organismos do sistema das Nações Unidas, que em 2012 consideraram Angola ilegível para sair da categoria de países menos avançados e se propõem, em Março próximo, a reafirmar a ilegibilidade de Angola para a categoria de país de renda média", disse o ministro.

A conferência sobre o Processo de Graduação à Categoria de Países de Rendimento Médio, que se iniciou em Luanda na segunda-feira, prolonga-se até quarta-feira e aborda o tema "Questões Estruturais do Processo de Graduação de Angola dos Países Menos Avançados: Concepção, Metodologia e Políticas".

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