De acordo com uma balanço feito pelo ministro da Economia, Abraão Gourgel, dos 640 milhões de dólares concedidos em crédito, 14,7 por cento foram direccionados ao sector produtivo. O responsável destacou ainda o facto de tais financiamentos permitirem a criação de 54.300 postos de trabalho, em 17 províncias, destacando a importância das instituições bancárias na dinâmica do Angola Investe.
Dos 362 projectos, a verba de financiamento destinou-se a investimentos em 152 programas da indústria transformadora e extractiva, o que representa 44 por cento do crédito concedido. Agricultura, pecuária e pesca viram 127 projectos aprovados, que representam 37 por cento. Já os serviços tiveram 35 projectos aprovados e constituem 32 por cento do total dos empréstimos.
Luanda, Benguela e Huíla viram o maior número de créditos aprovados. Já no que diz respeito às instituições bancárias, o Millennium Angola lidera as concessões, aprovando 138 projectos, seguido pelo Banco de Fomento de Angola, Banco Africano de Investimento, BIC e BPC.
“Com o apoio de todos, este programa pode consolidar a sua expressão e o seu peso no fomento da actividade económica e pode também significar mais emprego e riqueza para o país”, afirmou o responsável pela pasta da Economia, citado pela Angop. “O ano de 2015 será, sem dúvida, o ano da afirmação definitiva deste programa de desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas, que já se constituiu no maior programa de crédito lançado no país”, acrescentou o ministro.