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Bricomil é a primeira de 27 empresas públicas a serem privatizadas

O Governo angolano vai alienar a totalidade das acções da empresa Brigada de Construção Militar (Bricomil), detida maioritariamente pelo Estado e participada, entre outras, pela concessionária pública do sector petrolífero, a Sonangol. A Bricomil integra a lista, divulgada anteriormente pelo Ministério da Economia, das 27 empresa públicas a privatizar até 2018.

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Através de um despacho datado de 29 de Janeiro e consultado esta segunda-feira pela Lusa, o ministro da Economia angolano, Abraão Gourgel, criou uma "comissão de negociação" para garantir a "alienação da totalidade das ações" da Bricomil, num prazo de 15 dias após a homologação da venda. "Deverá adoptar todos os procedimentos técnicos e administrativos no sentido de os adjudicatários procederem ao pagamento efetivo e integral dos valores de alienação da totalidade das ações representativas do capital social", pode ler-se no despacho.

O documento não adianta valores concretos da venda, mas informações de 2014 apontavam que os trabalhadores da construtora, constituída em 1994, deverão ficar com 13 por cento das acções representativas, 75 por cento serão alienados a uma entidade empresarial privada, não revelada, e a parcela restante (12 por cento) vendida a outros subscritores.

Além do Estado angolano, diretamente, com 50 por cento do capital social, a Bricomil integra a Sonangol, o Banco de Poupança e Crédito, o Banco de Comércio e Indústria e a Empresa Nacional de Seguros de Angola, as quatro com uma quota 12,5 por cento. A empresa actua na área da construção civil e em 2012 registou um volume de negócios que ultrapassou um milhão de dólares, tendo como activos imóveis e terrenos.

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