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Autoridades vão rever Código da Estrada para combater sinistralidade rodoviária

A nova realidade do país, tendo em conta os crescentes e preocupantes números da sinistralidade rodoviária, impôs uma revisão ao Código da Estrada, que se mantém igual desde 2008. A matéria esteve em análise pelo Comandante Geral da Polícia Nacional, Arnaldo Carlos.

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"Os acidentes são uma preocupação do Executivo e por essa razão, há toda a necessidade de ser feito um esforço, entre todos os departamentos ministeriais, para diminuir este fenómeno que assola as estradas", afirmou Adriano do Rosário, porta-voz do encontro, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.

O responsável relembrou que grande parte dos acidentes de viação são consequência de atropelamento ou de colisões entre automóveis e motociclos. As principais causas dos sinistros são o excesso de velocidade, as manobras perigosas, a condução sob o efeito de álcool e o mau estado das vias.

No encontro, foram ainda apresentadas as estatísticas acerca da sinistralidade rodoviária no ano de 2022. Durante o ano ocorreram um total de 13.360 acidentes (mais 1134 que no ano anterior), dos quais resultaram 2999 feridos, mais 351 comparativamente ao mesmo período de 2021.

O também Superintendente-Chefe, membro do Secretariado da Comissão de Ordenamento do Trânsito, apontou a inobservância das regras do código de estrada como as principais causas da sinistralidade rodoviária.
 
"Continuaremos incisivos na actuação contra os infractores das normas do código de estrada", assegurou, aconselhando os automobilistas e transeuntes no sentido de redobrarem esforços para o cumprimento das normas que constam do código de estrada.

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