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Saúde

Primeiro MBA de gestão de saúde arrancou com 40 directores hospitalares

A primeira edição do MBA de gestão de saúde, cujo lançamento aconteceu na passada Sexta-feira, dia 27 de Janeiro, arrancou na Academia BAI com a participação de 40 directores hospitalares, afectos ao Ministério da Saúde e a clínicas do país.

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O referido MBA, segundo a Academia BAI, diz respeito a uma parceria da academia com a Universidade Agostinho Neto (UAN) e o Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa (IHMT) e visa dotar os profissionais com competências abrangentes na área de gestão.

De acordo com a Angop, a formação – avaliada em 100 milhões de kwanzas, dos quais 2.500.000 kwanzas para cada participante – vai durar quase um ano (10 meses) e terá a participação de docentes portugueses.

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, que falava no acto de abertura da primeira edição do MBA de gestão de saúde, referiu que o Governo "tem como prioridade sectorial, para o quinquénio 2022-2027, a formação de quadros a todos os níveis e em todas as carreiras, de curta e longa duração".

"Dada a sua relevância, considero crucial a 1.ª Edição do MBA de Gestão em Saúde para a promoção da formação de líderes e gestores de unidades sanitárias e dos serviços de saúde a nível local e consequentemente estou convicta de que produzirá resultados que contribuirão para uma reforma abrangente da estratégia da boa gestão dos recursos de saúde e a sua correcta avaliação na tomada de decisões, com a utilização de ferramentas para a concretização das tarefas que lhes são inerentes, impactando assim no estado de saúde da nossa população e na economia do país", adiantou a ministra.

Desse modo, Sílvia Lutucuta realçou que este "investimento de formação em gestão vai se reflectir directamente na melhoria da prestação dos cuidados de saúde diferenciados e humanizados à população, em todos os níveis de assistência, em todos os lugares e em todos os momentos bem como a gestão parcimoniosa dos recursos humanos, financeiros e materiais com vista a elevar o nível de eficiência e confiança dos utentes do Sistema Nacional de Saúde".

Na sua intervenção, a governante fez igualmente referência ao "enorme investimento" feito em infra-estruturas no Serviço Nacional de Saúde, que permitiu aumentar "a capacidade resolutiva nos três níveis de atenção para responder às necessidades de saúde das populações, desde a atenção primária às mais especializadas e complexas intervenções".

Mencionou ainda a construção de unidades sanitárias, que possibilitou o aumento do número de camas hospitalares, assim como o enquadramento nos serviços públicos de 33.093 novos profissionais "nas carreiras especiais e no regime geral, o que corresponde a um incremento de 35 por cento do total da força de trabalho no sector da saúde".

Assim, acrescentou, "a saúde é uma preocupação de todos, razão mais do que suficiente para que a boa gestão em saúde seja vista como crucial".

"Nesta primeira edição, foram seleccionados apenas 30 profissionais, na sua maioria com cargos de Direcção e Chefia e Áreas Estratégicas do Ministério, ambicionando a contínua melhoria da nossa capacidade de gestão a nível central", disse.

"Já estamos a trabalhar com a Academia BAI, no sentido de, a curto trecho, iniciarmos uma segunda edição que abranja o nível provincial. Os conteúdos programáticos desta formação estão alinhados com as necessidades formativas do sector e serão seguramente o pilar da transformação da gestão no nosso sector", acrescentou a ministra.

Sílvia Lutucuta deixou ainda uma recomendação aos formandos: "Não podia deixar de fazer uma recomendação especial aos nossos formandos, aproveitem bem esta oportunidade, apreendam todo o conhecimento, sejam participativos e garantam a assiduidade porque as vossas unidades sanitárias e direcções precisam do vosso conhecimento complementado com esta formação".

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