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Saúde

Angola conta com 14 mil médicos para atender população

A bastonária da Ordem dos Médicos, Elisa Gaspar, informou que Angola conta com 14 mil médicos inscritos na organização, tanto nacionais como estrangeiros, para assistir a população.

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Admitindo que embora o número de profissionais esteja a crescer, a responsável reconheceu a escassez de médicos para dar resposta à demanda, acrescentando que a ordem, juntamente com o Ministério da Saúde, trabalha para reverter o actual panorama, da maneira mais célere possível.

Citada pelo Jornal de Angola, a bastonária – que falava por ocasião do Dia do Médico Angolano, assinalado esta Quinta-feira, 26 de Janeiro – disse haverem profissionais a realizarem especialidades no estrangeiro "que aos poucos" vão regressando ao país, dizendo acreditar que brevemente a cobertura será maior.

"Existem alguns médicos a fazerem especialidades no exterior do país, que aos poucos estão a regressar ao país. Acredito que em breve a cobertura vai ser maior", referiu, citada pelo Jornal de Angola.

Outra das preocupações da ordem, avançou, prende-se com a instrução nas especialidades, tendo evidenciado a concepção de mais internatos de especialidades em todo o país, no sentido de, futuramente, todas as unidades hospitalares, principalmente as de grau secundário e terciário, consigam ter especialistas em número satisfatório e de qualidade para responder à demanda, escreve o Jornal de Angola.

Nesse sentido, adianta o Jornal de Angola, a ordem criou uma comissão, constituída por técnicos do ministério, tendo em vista assegurar, num pequeno período de tempo, condições para uma instrução devida de novos quadros.

Dirigindo-se aos licenciados em medicina, a responsável recomendou-os a frequentar as unidades da periferia, ao longo de três anos, no sentido de melhorarem os conhecimentos no ramo da medicina geral e familiar, acrescentando que "quando terminarem este ciclo vão ter mais conhecimentos para conseguirem fazer uma carreira sólida na medicina, assim como em qualquer especialidade".

"Antes, as especialidades eram feitas em cinco ou seis anos. Agora são feitos em quatro, nos casos das cirúrgicas. As não cirúrgicas, que eram de quatro anos passam a três. A meta é formar com qualidade, para no fim colocarmos nos hospitais especialistas com qualidade", completou, citada pelo Jornal de Angola.

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