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Projecto Mineiro Yetwene com início de exploração prevista para actual ano económico

O Projecto Mineiro Yetwene prevê produzir mensalmente 3000 quilates. A previsão tem como base os indicadores do projecto, que indicam que com o início da exploração, conjecturada para o actual ano económico, a produção se posicione, numa primeira fase, em 3000 quilates de diamantes mensais.

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Segundo Pedro Domingos, director em exercício das Operações Mineiras do projecto – localizado na comuna do Camissombo, município do Lucapa, província da Lunda Norte – as actividades de reavaliação das reservas, no seguimento da realização de um estudo geológico, revelaram que existem nove blocos validados pelos peritos da mina.

Citado pelo Jornal de Angola, o responsável fez igualmente saber que actualmente as acções têm como foco a finalização do relatório geológico, para envio à Endiama, visando arrancar com a exploração de diamantes.

Pedro Domingos referiu ainda que a exposição pretende fundamentalmente conferir a realidade do que se está a realizar a nível da reavaliação da potencialidade dos blocos da mina.

"Estamos na fase final da prospecção e do relatório geológico, cuja base vai permitir a implementação dos avanços para as futuras produções, num prazo a ser estabelecido pela Endiama", fez saber o responsável, citado pelo Jornal de Angola.

A nível do potencial, de acordo com Pedro Domingos, os blocos estão calculados com uma margem de 966 mil quilates a partir de uma área designada "Frente Chicapa", abrangendo outra denominada "Lumanha", onde está também conjecturada a realização de uma reavaliação, escreve o Jornal de Angola.

O responsável, que falava recentemente à imprensa, referiu ainda que a média de produção para 3000 quilates de diamantes mensais deriva da razão de estarem determinados, numa primeira etapa, dois turnos (das 06h00 às 14h00 e até às 22h00).

Actualmente em restauração - com novo operador e investidor em parceria com a Endiama -, após ter ficado parado desde 2009, o projecto, que recebeu a licença para arranque da prospecção em 2019, conta com 202 funcionários (14 expatriados). No entanto, Pedro Domingos, citado pelo Jornal de Angola, considerou que à medida que a capacidade de produção for crescendo a força de trabalho deverá ser fortalecida.

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