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MED lança 2.ª fase do PCER que prevê autonomia de 58 instituições do ensino geral

O Ministério da Educação (MED) lançou, esta Segunda-feira, a segunda fase do Projecto de Criação das Escolas de Referência (PCER) – cujo principal objectivo é melhorar a qualidade de ensino no país –, que prevê dar autonomia a 58 instituições de ensino na gestão do seu plano de desenvolvimento.

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Assim, no âmbito do projecto, a tutela arrancou, esta Segunda-feira, com a capacitação dos gestores dos estabelecimentos de ensino, que ao longo de dois meses, irão debater assuntos acerca da elaboração de planos de desenvolvimento dos estabelecimentos, segundo refere a Rádio Nacional de Angola (RNA).

De acordo com a RNA, trata-se de uma iniciativa da tutela que pretende dar mais autonomia aos estabelecimentos em questão.

"Compreendemos que tão importante quanto ter gestores e professores individualmente bem formados, instalações em bom estado de conservação e melhores condições financeiras, é necessário também que toda a comunidade escolar compreenda, assuma e implemente as boas práticas pois essas é que serão partilhadas à medida que se expanda a rede de escolas de referências", disse, na ocasião, a ministra da Educação, Luísa Grilo, citada pela RNA.

Por sua vez, Caetano Domingos, director geral do Instituto Nacional de Quadros da Educação, informou que foram escolhidas 58 instituições do país: "Que as 58 instituições, que nesta primeira fase com os colegas das escolas do magistério, vamos ter depois as escolas do ensino técnico profissional por várias etapas até durante dois meses da formação", referiu, citado pela RNA.

De acordo com um comunicado do MED, a que o VerAngola teve acesso, a cerimónia de lançamento da segunda fase do PCER foi presidida pela ministra Luísa Grilo.

"O PCER tem como objectivo principal a melhoria da qualidade do ensino em Angola e visa promover 51 escolas, dos diferentes subsistemas, desde a educação pré-escolar ao ensino médio, e sete centros de formação profissional das 18 províncias do país, dotando-as de condições humanas, materiais e financeiras para a garantia de um maior atendimento aos cidadãos, em idade escolar, através do acesso à educação de qualidade, mediante o reforço de competências profissionais dos professores, melhoria das condições materiais e orçamentais das instituições de ensino, dos processos de gestão escolar, e a promoção da avaliação externa das aprendizagens dos alunos", lê-se na nota do ministério.

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