Um dos símbolos dessa aposta é o Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi). Citado pela Angop, o governante considerou este programa como um dos reforços à produção do país, dado que por seu intermédio são elaborados um conjunto de produtos financeiros para auxiliar a economia.
Na ocasião, o titular da pasta da Economia e Planeamento, citado pela Angop, indicou que o programa apareceu em 2018, sendo que no ano seguinte contava com cerca de 30 projectos aprovados. Já em 2020, contaram com mais de 400 projectos aprovados, ao passo que em 2021 e 2022 contaram com 170 e 1800 projectos, respectivamente, com os projectos a fazerem parte dos vários campos produtivos (agricultura, pesca, turismo, entre outros).
Segundo Mário Caetano João, para impulsionar a produção por intermédio do Prodesi, começaram a trabalhar com os agentes económicos com o intuito de encararem o país numa variante de financiamento da economia, escreve a Angop.
Além disso, evidenciou igualmente que foram realizados diversos actos de sensibilização para se alterar o panorama da importação, uma vez que o novo cenário aposta na produção do país.
Citado pela Angop, o ministro, referindo-se à tecnologia, disse que tornaram mais fácil o acesso com financiamentos, que passaram de cerca de 30 beneficiários em 2019 para mais de 3000 no ano passado, com o objectivo de adquirirem tractores montados no país.
Ainda na senda do incremento da produção, adiantou o responsável, iniciou-se o incentivo ao acesso ao mercado, através da concretização de feiras nos municípios e, no ano passado, passaram a ver a Feira Internacional de Luanda (FILDA) como uma incubadora de negócios, passando a albergar outras feiras, escreve a Angop.
O ministro fez igualmente saber que o programa também tem o suporte à exportação e, no ano passado, retornou a resultados alcançados em 2019, com a exportação de cerca de 100 milhões de dólares de produtos do Prodesi, escreve a Angop.
Diminuição do peso do sector petrolífero do PIB entre as pretensões do Executivo
O Governo pretende diminuir o peso do sector petrolífero em 20 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Mário Caetano João explicou que o Executivo espera um crescimento médio anual económico na ordem dos 3,5 por cento para diminuir o peso do sector petrolífero em 20 por cento do PIB em 2027.
Para isso, adiantou, é necessário que o sector não petrolífero aumente 4,5 por cento e o sector petrolífero cerca de 1,1 por cento por ano, escreve a Angop.
"Vamos fazer com que o sector não petrolífero tenha uma responsabilidade de aproximadamente 80 por cento do PIB", referiu o ministro que, citado pela Angop, recordou que o referenciado sector, neste momento, colabora com cerca de 25 por cento.
