Segundo o responsável, em causa estão empresas que apresentam uma ausência de capacidade de atractividade, no sentido de serem alienadas. Isto porque se defende que algumas permaneçam na esfera do Estado ao passo que outras se sugere uma liquidação e não exactamente uma privatização, tendo em conta diagnósticos realizados à sua conjuntura, escreve a Angop.
De acordo com a Angop, esta proposta, que foi apreciada na Segunda-feira em reunião orientada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, vai, nos próximos dias, ser remetida a grau superior para apreciação e aprovação.
O secretário de Estado, citado pela Angop, aproveitou ainda a ocasião para indicar que será concretizada a prorrogação do programa de privatizações por cinco anos, fundamentada no facto de ainda haverem processos por finalizar assim como outros activos pendentes que conseguirão ser solucionados e ingressarem no procedimento de privatização.
Ottoniel dos Santos referiu igualmente que desde 2019, o governo já encaixou 567 mil milhões de kwanzas com a privatização de 96 activos.