Para João Lourenço, que falava no Palácio Presidencial, durante a cerimónia de posse das novas chefias militares, "é em período de paz" que se deve "procurar desenvolver e fortalecer" as "forças armadas".
"Daí a necessidade de, sempre que for necessário, sempre que a situação o requerer, acontecerem processos de promoção nas carreiras e movimentação das chefias e dos comandos militares", referiu.
"Costuma-se dizer que é na paz onde existem melhores condições para qualquer Estado se preparar e se prevenir melhor para qualquer eventualidade, que, de preferência não deve acontecer", salientou.
Mas, às vezes, sustentou o Presidente: "Nem tudo depende de nós o que pode acontecer. Portanto, é na paz que devemos procurar desenvolver e fortalecer as nossas forças armadas".
João Lourenço nomeou, na semana passada, vários oficiais para as chefias militares, nomeadamente um novo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas (CEMFAA) e o respectivo adjunto, novos comandantes do Exército e da Força Aérea Nacional e outros responsáveis da Casa Militar e da Unidade de Segurança Presidencial.
Aos recém-nomeados, que esta Terça-feira tomaram posse, por possuírem "uma folha de serviço invejável", o Presidente pediu dedicação, acreditando que a defesa e a segurança do país "estão entregues em boas mãos".
O general Altino Carlos José dos Santos é o novo CEMFAA e tem como adjunto o tenente-general Artur Santos Vinama.
O general João Serafim Kiteculo é o novo comandante do Exército, para dirigir a Força Aérea Nacional foi empossado o general Virgínio António da Cunha Pinto. O general Gouveia de Sá Miranda é o inspector-geral de Defesa Nacional e o general Sequeira João Lourenço foi nomeado chefe adjunto da Casa Militar do Presidente da República.
Vários outros responsáveis dos distintos ramos das Forças Armadas Angolanas foram igualmente empossados.