As inscrições já abriram e estão a acontecer no Museu Regional do Dundo, revelou o responsável, que, citado pela Angop, acrescentou que na primeira etapa formarão 50 adolescentes entre os 12 e 17 anos.
Segundo a Angop, a iniciativa conta com 35 mil euros, financiados pela União Europeia, por intermédio do Banco Mundial, para digitalizar as músicas folclóricas tchokwe, tendo em vista a sua apreciação, conservação e difusão.
Além disso, de acordo com a Angop, o Museu Regional do Dundo também apoia esta iniciativa, por dispor de uma colecção do acerco musical da zona leste (contando com mais de uma dezena – total de 11 – de fitas magnéticas concebidas pela na altura Diamang).
Com um período de execução de dois anos, o projecto vai abranger a cópia das canções de fitas magnéticas para diversos aparelhos, pesquisa, gravação e recolha de reportórios assim como uma escola de dança, música tradicional e percussão, escreve a Angop.
Além disso, entre as perspectivas da iniciativa consta igualmente a realização de cursos de produção de instrumentos musicais tradicionais.
O folclore da zona é marcado por danças como a txianda, txissela, kalukuta, entre outras, suportadas por uma multiplicidade de instrumentos musicais tradicionais, como por exemplo o ngoma.