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Fronteira entre Angola e Namíbia reabre na próxima semana

A fronteira entre Angola e Namíbia deverá reabrir na próxima Terça-feira, dia 1 de Fevereiro, depois de ter estado encerrada durante quase dois anos – desde Março de 2020 – devido à pandemia de covid-19.

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A informação foi avançada por Francisco Pereira Furtado, ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, em Ondjiva (Cunene), durante uma reunião entre os dois países.

Citado pela Angop, o responsável explicou que ambos os governos vão definir normas próprias com o objectivo de se garantir segurança na circulação de pessoas bem como controlar a propagação da covid-19 entre os países.

Assim, fez saber que deverão ser impostas regras "para que haja disciplina, de modo a que o comportamento" dos cidadãos "não prejudique a pretensão de se desenvolver, com sucesso, para a estabilidade comum".

Entre as várias medidas, Francisco Pereira Furtado disse ser importante a implementação da obrigatoriedade de apresentar teste com resultado negativo (válido até 72 horas antes) bem como a apresentação do certificado de vacinação completa.

Alertou ainda que os infractores das medidas impostas terão de pagar multa nos dois países.

"Devemos manter estes princípios para protegermos as nossas populações, garantir a segurança dos dois países, estabilidade e desenvolvimento das suas economias", considerou.

Apelou ainda a um fortalecimento da fiscalização na fronteira, uma vez que durante o tempo em que esteve fechada foram detidas várias pessoas que violaram a norma.

Já Alberto Kahana, ministro do Interior de Imigração e Protecção de Segurança da Namíbia, também citado pela Angop, assegurou que do seu lado as condições estão criadas para se reabrir a fronteira.

Também considerou que a abertura da fronteira permitirá aos angolanos adquirir vários produtos bem como ter acesso a assistência médica e a medicamentos.

"A doença está entre todos, o mais importante é continuar a se aplicar as medidas de prevenção, para que as duas nações estejam bem protegidas", afirmou.

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