Conforme os planos da empresa, o dinheiro será direccionado à construção de duas fábricas em Angola: uma de vinho e outra de azeitonas.
Segundo avança o Valor Económico, a empresa encontrou condições climáticas favoráveis nas províncias da Huíla e do Namibe, demonstrando intenções de cultivar videiras e azeitonas bem como produzir adubo orgânico.
No entanto, a passagem do papel para a acção está subordinada a diálogos traçados com entidades governamentais, no sentido de poderem aceder a terrenos, entre outros aspectos importantes para se instalarem em Angola.
Maria Alexandre, directora para abertura de mercados internacionais, citada pelo Valor Económico, disse que a empresa está "à procura de ter esta possibilidade".
"Seria muito interessante poder falar com o Governo", completou.
De acordo com o Valor Económico, de momento a empresa conta com um compromisso de financiamento por parte do Deutsche Bank de Espanha.
Caso o investimento avance, estas serão as primeiras unidades a serem erguidas fora de Espanha.
A responsável faz um prognóstico positivo, considerando que a aposta na formação de agricultores e a geração de empregos trará resultados favoráveis.
Maria Alexandre explicou ainda que neste momento se encontram a "fornecer vinho a granel a Portugal, eles engarrafam e vendem a Angola como se fosse seu produto". No entanto, o objectivo é "fazer este processo directamente".