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Consultora Oxford Economics Africa prevê crescimento de três por cento em Angola este ano

A consultora Oxford Economics Africa considera que o crescimento de 0,8 por cento em Angola no terceiro trimestre de 2021 mostra "os primeiros sinais de uma recuperação económica mais significativa" este ano, prevendo uma expansão de quase três por cento.

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"Os últimos números do PIB (Produto Interno Bruto), ainda que para 2021", são "os primeiros sinais de uma recuperação económica mais significativa que se está a criar em 2022", escrevem esta Quinta-feira os analistas num comentário ao crescimento económico de Angola no terceiro trimestre, divulgado na semana passada pelo Instituto Nacional de Estatística.

"Prevemos uma recuperação modesta na produção petrolífera deste ano, parando com o declínio constante desde 2015, e graças a esta recuperação na economia petrolífera, em conjunto com uma aceleração do PIB não petrolífero, prevemos que o PIB real cresça quase três por cento em 2022, face a perto de zero por cento em 2021", apontam os analistas na nota enviada aos clientes, e a que a Lusa teve acesso.

As reformas económicas lançadas em 2017 "foram lentas e mascaradas pela crise da produção petrolífera e pelos efeitos da pandemia, mas são agora mais visíveis na divergência das taxas de crescimento entre o PIB petrolífero e não petrolífero", salientam os analistas.

A nota da Oxford Economics Africa surge poucos dias depois de a agência de notação financeira Fitch Ratings ter melhorado, na Sexta-feira, o 'rating' de Angola para B-, com uma perspectiva de evolução estável, antevendo uma expansão económica de 2,1 por cento para este ano, depois de crescer 0,1 por cento em 2021.

"Houve uma melhoria substancial nas métricas externa e orçamental, sustentadas por um regresso ao crescimento económico positivo, boa gestão fiscal e preços do petróleo mais elevado", escreveram então os analistas desta agência de notação financeira detida pelos mesmos donos da consultora Fitch Solutions.

O Governo antevê para 2021 o regresso ao crescimento económico, depois de cinco anos de recessão, e espera uma expansão da economia à volta dos 2,5 por cento, este ano.

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