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Economia

Executivo estima que economia nacional cresça 2,4 por cento neste ano

Milton Reis, secretário de Estado para o Planeamento, disse que o Governo estima que a economia nacional cresça 2.4 por cento neste ano, tendo em conta os prognósticos de recuperação da actividade económica, onde se aguarda um incremento do sector petrolífero na ordem dos 1.6 por cento e de 3.1 por cento no sector não petrolífero.

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Entre os factores que podem justificar os positivos prognósticos sobre a recuperação da actividade económica estão o crescimento da produção de petróleo – que deverá alcançar uma média de 1.148.000 barris de petróleo por dia – bem como ao crescimento, na ordem dos cerca de 10 por cento, no sector diamantífero.

Já fora do sector do petróleo, o secretário de Estado para o Planeamento informou que outros sectores da economia nacional também deverão registar um crescimento positivo, destacando-se o ramo da indústria (4.5 por cento), agricultura (4.3 por cento) e pescas (4 por cento).

Sobre o ramo da indústria, o responsável, citado pela Angop, indicou que o seu crescimento deverá ser estimulado pelo incremento da produção de açúcar (em 27 por cento), água de mesa (em 20 por cento), rações para animais (em 17 por cento), sumo (em 9.2 por cento) e cerveja (em 2 por cento).

Já sobre a agricultura, esclareceu que o impulso se assentará nas actividades de ajuda à campanha agrícola de 2021/2022, que irão colaborar para um aumento de cerca de seis por cento na produção de banana, de cinco por cento na produção de mandioca, de 4,5 por cento na batata doce, de 3,5 por cento no milho e de 3.2 por cento no arroz.

Contudo, o responsável advertiu que as previsões acontecem num contexto de incerteza, estando dependente de alguns factores: "Essa previsão de crescimento ocorre num contexto de acentuada incerteza, pois depende, por exemplo, da evolução do quadro da pandemia da covid-19, das condições pluviométricas e outros factores que podem impactar negativamente sobre a actividade económica".

Ao falar no briefing do Ministério da Economia e Planeamento, o secretário de Estado adiantou que está a decorrer a preparação da Programação Macroeconómica Executiva de 2022, que pretende apreciar o desempenho das principais factores desse domínio, que abarca a lançamento do Produto Interno Bruto.

Programações macro fiscal, o comportamento do sector externo e das contas monetárias, com vista a assegurar que este ano há mais dinamização do sector não petrolífero, estão compreendidas entre as várias actividades deste instrumento, indicou.

Também mencionou que a Reserva Estratégica Alimentar visa proteger o poder de compra de bens de grande consumo bem como prestar auxílio aos produtores do país, dando primazia à aquisição da produção nacional.

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