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Henrique Sungo impressionado com “união das pessoas” para vencer a pandemia

A “união” das comunidades locais em Londres foi o que mais impressionou o angolano Henrique Sungo, realizador de um documentário premiado sobre o impacto da pandemia covid-19.

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"Apesar das dificuldades e testemunhos de momentos menos bons, o que mais me impressionou foi a união das pessoas, a ideia de que precisamos de estar juntos para vencer a pandemia e de obedecer às regras, senão o vírus vai proliferar", contou à Agência Lusa.

Autor de vários livros sobre nutrição e bem-estar e "agente cultural", Henrique Sungo produziu o documentário "O Vírus Inesperado" em 2020, após o primeiro confinamento no Reino Unido na Primavera de 2020, recolhendo testemunhos de membros da comunidade lusófona na capital britânica.

O impacto de saúde mental e forma física, o efeito nos negócios e as iniciativas criadas para apoiar pessoas em carências foram algumas das perspectivas abordadas em entrevistas a uma assistente social, um treinador de futebol, uma estudante, um empreendedor, uma família com crianças, vários voluntários de organizações de solidariedade e funcionários de serviços públicos.

A maioria dos entrevistados são lusófonos, mas Sungo diz ter procurado uma diversidade de interlocutores para mostrar a repercussão da pandemia na capital britânica e no Reino Unido, um dos países com maior número de mortes a nível mundial.

O documentário, de 17 minutos, foi distinguido em Janeiro com o Prémio do Júri para Documentário Curto do London ArtHouse Film Festival 2020, um festival que pretende "incentivar novos produtores e directores de cinema emergentes de todo o mundo".

Natural do Huambo, Henrique Sungo é autor de vários livros infantis, sobre nutrição e cultura angolana e reside no Reino Unido há cerca de uma década, onde se assume como um "agente cultural".

Há dois anos assistiu à cerimónia de entrega de prémios do mesmo festival e diz ter ficado "curioso e inspirado" para desenvolver trabalhos em vídeo.

"Estou a fazer mais formação para continuar a fazer documentários", adiantou.

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